Posted by : Cramer quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Alunos, 

Como todos sabem, todo dia 07 de setembro, comemora-se mais um ano da independência política de nosso país. 

Este ano de maneira especial, em virtude das manifestações que ocorreram em junho, onde milhares de pessoas saíram às ruas movidas por vários sentimentos de inconformismo, insatisfação e revolta, mas também, após tantos anos,  por sentimento nacional, pudemos perceber através das frases surgidas entre gritos e aclamações por justiça social,  que o povo  brasileiro sente-se parte original  de uma nação que foi construída sob uma colonização predatória, outrora sob uma República excludente rompida por uma ditadura militar, mas que não obstante, vem se reconstruindo sob a  Democracia que é uma de nossas maiores conquistas, apesar de tantas falhas e desmandos de nossos representantes. 

Estamos completando 191 anos de soberania e independência política.

Abaixo a história do hino da independência, composto por alguém  antes mesmo da formalização do ato, demonstrando a esperança do brasileiro quanto soberania e autodeterminação de seu país. 


Ao ser composto,
Hino da Independência do Brasil não tinha este nome. Nem sua música era a mesma que hoje é cantada nas comemorações da semana da pátria. O hino que homenageia nossa separação de Portugal tem uma história interessante, que vale a pena ser conhecida.
Quem o compôs foi o fluminense Evaristo Ferreira da Veiga e Barros (1799-1837), que era livreiro, jornalista, político e poeta. Com a fundação da Academia Brasileira de Letras, em 1897, Evaristo da Veiga tornou-se o patrono da sua cadeira de número 10.
A maior parte da composição que se inicia com os versos "Já podeis da pátria filhos" é anterior ao grito do Ipiranga e data de agosto de 1822. Favorável à independência, Evaristo da Veiga escreveu o poema que intitulou "Hino Constitucional Brasiliense" e o fez publicar.
O poema agradou o público da Corte, o Rio de Janeiro, e foi musicado pelo então famoso maestro Marcos Antônio da Fonseca Portugal (1760-1830), que havia sido professor de música do jovem príncipe dom Pedro - imperador Pedro 1º, após a proclamação da Independência.

Dom Pedro compositor

Sendo um amante das artes musicais, dom Pedro, em 1824, afeiçoou-se pelos versos de Evaristo da Veiga e resolveu compor ele mesmo uma música para o poema, criando assim aquele que se tornaria o Hino da Independência. Não se sabe ao certo a data em que foi composta, mas a melodia de dom Pedro passou a substituir a de Marcos Portugal, oficialmente, em 1824.
A participação do imperador foi tão valorizada que, durante quase uma década, não só a autoria da música, mas também a da letra lhe foi atribuída. Evaristo da Veiga precisou reivindicar os seus direitos, comprovando ser o autor dos versos em 1833. Seus originais se encontram hoje na seção de manuscritos da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
Idas e voltas
Com a abdicação de dom Pedro 1º, a Regência, o Segundo Reinado e - principalmente - a proclamação da República, o Hino da Independência foi sendo gradativamente deixado de lado. Somente em 1922, quando do centenário da Independência, ele voltou a ser executado. No entanto, na ocasião, a música de dom Pedro foi posta de lado, sendo substituída pela melodia do maestro Portugal.
Foi durante a Era Vargas (1930-1945), que Gustavo Capanema, então ministro da Educação e da Saúde, nomeou uma comissão para estabelecer definitivamente os hinos brasileiros de acordo com seus originais. Essa comissão, integrada entre outros pelo maestro Heitor Villa-Lobos, houve por bem restabelecer como melodia oficial aquela composta por dom Pedro 1º.



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